O psiquiatra é o profissional da área médica treinado para diagnosticar e tratar a depressão. É importante procurar uma clínica de psiquiatria especializada no tratamento de depressão, por se tratar de uma doença que tem tratamento e cura.

Além disso, por mais pesado que o quadro de depressão se apresente, existem medicamentos capazes de trazer alívio aos sintomas logo nos primeiros dias de uso. Esses medicamentos são associados a outros tratamentos e devem ser receitados por um médico psiquiatra, que é o profissional que estudou para tratar transtornos mentais e emocionais.

A depressão é definida como um distúrbio mental caracterizado por depressão persistente ou perda de interesse em atividades, prejudicando significativamente o dia a dia do paciente.

Conforme as estatísticas oficiais da OMS (Organização Mundial de Saúde), a depressão atinge a 5.8% da população brasileira. Esse número faz com que sejamos o segundo país das Américas em número de pessoas depressivas, ficando atrás apenas dos Estados Unidos (5.9%).

A importância do tratamento médico para o paciente com depressão

A exemplo de outras doenças, não apenas as psiquiátricas, quanto mais cedo houver um diagnóstico, mais assertivo será o tratamento médico para o paciente com depressão. Medicamentos modernos e psicoterapias são exemplos dos tratamentos adotados pelos médicos, e o psiquiatra indicará qual é o fármaco ideal para cada caso, assim como a dosagem satisfatória, a depender da idade e do paciente.

Os resultados são bastante eficazes e podem ser notados logo nos primeiros dias do tratamento.

Os subtipos de depressão e seus sintomas

Mesmo que tenham sintomas parecidos, existem diferentes subtipos de depressão. Esses são os subtipos de depressão e seus sintomas:

→ Episódio depressivo

Episódio depressivo pode ser classificado como um período de tempo em que o paciente apresenta algum tipo de alteração em seu comportamento. Os principais sintomas são:

  • Humor deprimido
  • Falta de energia
  • Falta de iniciativa e vontade
  • Falta de prazer
  • Alteração do sono
  • Alteração do apetite
  • Lentidão do pensamento
  • Lentidão motora

→ Transtorno depressivo maior

Quando o paciente apresenta sintomas depressivos recorrentes ou os mantém por período superior a seis meses, ele estará tendo um transtorno depressivo maior. Esse subtipo é mais comum após os 30 anos de idade.

O transtorno depressivo maior tem grande relação com a herança genética do indivíduo e gera mudanças químicas no funcionamento cerebral. Essas alterações podem ser desencadeadas tanto por causas físicas quanto por causas emocionais. É importante que se identifique essa causa para que se possa combate-la.

Os sintomas são mais intensos e mais persistentes em relação aos do episódio depressivo, acima citado.

→ Depressão bipolar

O transtorno bipolar faz com que o paciente também apresente episódios depressivos. Há a chamada depressão bipolar tipo 1, intercalada com episódios de euforia; e a do tipo 2, na qual os episódios fora da depressão tem uma euforia que pode ser um pouco menos intensa.

Os sintomas apresentados na fase de depressão assemelham-se com os sintomas do episódio depressivo. Enquanto nas fases de euforia, os sintomas são:

  • Agitação
  • Ocupação com diversas atividades
  • Obsessão com determinados assuntos
  • Aumento de impulsividade
  • Aumento de energia
  • Desatenção
  • Hiperatividade

→ Distimia

Distimia é como é chamado o transtorno depressivo mais leve, porém que se apresenta de forma mais persistente. O paciente consegue dar conta de suas atividades normais e cotidianas, porém com uma péssima qualidade de vida e negatividade nos sentimentos.

Por isso, é uma depressão caracterizada por sintomas como mau humor, irritabilidade, pessimismo e isolamento social.

→ Depressão atípica

Geralmente a depressão é melancólica e triste, trazendo ao paciente pensamentos negativos, de morte e falta de esperança.

Mas ela é chamada de atípica quando é mais caracterizada por apatia no humor, falta de energia e cansaço excessivo.

→ Depressão sazonal

Esse é um tipo de depressão incomum no Brasil, pois tem como seu maior exemplo tristezas relacionadas ao inverno. Elas ocorrem mais em locais em que há pouca incidência de luz solar.

Outros tipos de depressão sazonal podem ser exemplificados pelas depressões que estão ligadas à determinadas épocas do ano, como festas de fim de ano, que inspiram reflexões profundas nas pessoas. Portanto, vale o alerta.

→ Depressão pós-parto

A depressão pós-parto é muito falada e conhecida e ocorre pela queda hormonal que acomete a mulher após a gestação. O corpo está voltando ao seu estado “normal” de produção hormonal, buscando o equilíbrio, e isso faz com que alguns deles tenham a sua produção abruptamente diminuída, gerando a depressão.

→ Depressão psicótica

A depressão psicótica se caracteriza pelo conjunto de sintomas típicos da depressão (tristeza) com delírios e alucinações. É considerado bem raro, mas também um dos mais graves.

O paciente pode se queixar de estar convicto, por exemplo, de que esteja ouvindo vozes, ou vendo vultos, etc.

Esses são os tipos de depressão que mais afetam as pessoas. É imprescindível que um psiquiatra avalie o quadro do paciente para identificar qual o subtipo de transtorno depressivo o está acometendo.

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